sábado, 5 de abril de 2014

Entrevista ao EM CARTAZ — 03/04/2014


Meus caros,
tenho dado aqui e ali entrevistas sobre o livro do Jânio, desde seu lançamento no ano passado. Todas, sem exceção, têm sido proveitosas e agradáveis. Mas ante-ontem, 3 de abril, acredito que dei uma das melhores, no programa “Em Cartaz - Agenda Cultural na TV”, comandado por Atilio Bari.

Fui apresentado a ele pelo nosso irmão comum Flávio Guarnieri, ambos acabavam de trabalhar juntos na vitoriosa temporada de Eu te amo meu Brasil (direção e texto de Bari), mas essa apresentação foi mera formalidade; conheço Bari, de fato, há quase quinze anos, que é o tempo em que venho acompanhando o “Em Cartaz” pela TV Aberta (canal 9 da NET, 72 da TVA). Trata-se, sem qualquer favor, do espaço cultural mais democrático de nossa televisão. Aquele primeiro contato ao vivo e a cores, ocorrido há pouco, só veio patentear a identidade de propósitos e a amizade que liga inevitavelmente aqueles que cultivam e cultuam a difusão cultural e artística.

Referi-me recentemente ao Bari como “promotor cultural, jornalista, dramaturgo, historiador e mais um punhado de coisas”. A descrição é justa. Ele é fundador do grupo Theatralha & Cia., através do qual produziu dezenas de espetáculos. Entre os textos que escreveu estão O Pequeno Imperador (laureado com o prêmio Mambembe), Lilavati – Uma Aventura das Índias (Mambembe e também prêmio no Concurso de Dramaturgia Vladimir Maiakovski”), Frankenstinho, Ai Caçarola, Eu te amo meu Brasil, O Homem que Calculava (este atualmente em remontagem imperdível, no Ruth Escobar aos sábados), e outros. Na TV Cultura integrou a equipe que produziu o Senta que lá vem comédia, criou os programas Agendinha e Baú de Histórias, foi co-idealizador da série Direções e dirigiu as séries Antunes Filho em Preto e Branco e Grande Teatro em Preto e Branco.

"Selfie" desavergonhado: Atilio Bari, Flávio Guarnieri e Bernardo Schmidt

Com Atilio Bari, durante a entrevista
Tem seis livros publicados pela Scipione: 10 que valem 30!, A samambaia, o vira-lata e o blufiano, Barriga e Minhoca, marinheiros de Cabral, Bem-me-quer, mal-me-quer!, O tesouro do pirata Pão-duro, e O gato do teatro, este último premiado diversas vezes e sobre o qual escreverei uma resenha em breve.

Bari é um promotor cultural completo. Em nossa prosa demonstrou total domínio do assunto, tinha o livro anotado e decupado, e me deu as deixas perfeitas para uma entrevista dinâmica, divertida e cheia de informações. De quebra ainda pude contar com o Flávio “à ilharga”, como diria o Jânio, para espraiar a conversa, da política para o teatro. Foi um grande prazer. Assistam, divirtam-se e compartilhem.

Bernardo
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Jânio - Vida e Morte do Homem da Renúncia
Vol I: "Um Moço Bem Velhinho"
de Bernardo Schmidt
Editora O Patativa - 350 pgs ilustradas
R$ 30,00 (Frete incluso para todo o Brasil)

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